Metodologia SREP 2024
Banco Central Europeu (BCE)A metodologia do Processo de Revisão e Avaliação para fins de Supervisão (SREP) aplicada pelo Banco Central Europeu (BCE) está alinhada com as Diretrizes da Autoridade Bancária Europeia (EBA) sobre o SREP e é atualizada regularmente para refletir novas regulamentações e desenvolvimentos nas práticas de supervisão. Baseada nas melhores práticas do Mecanismo Único de Supervisão (SSM) e nos métodos recomendados por organizações internacionais, o que garante o aprimoramento contínuo e a consistência entre as entidades supervisionadas.
SREP 2024 Methodology
Resumo executivo
O BCE atualizou a metodologia SREP para o exercício financeiro de 2024. Essa versão introduz uma série de melhorias na avaliação da governança interna e da estrutura de gerenciamento de riscos (IGRM), bem como da estrutura de risco para capital, com o objetivo de favorecer um maior alinhamento com as expectativas de supervisão.
Conteúdo principal
A atualização da metodologia do SREP para 2024 afeta tanto a estrutura do SREP quanto dois dos quatro elementos que a compõem:
- A estrutura do SREP. Com essa atualização, o BCE reforça a adoção de uma abordagem proporcional e baseada em risco. Introduz uma Estrutura de Tolerância ao Risco (RTF) com o objetivo de aprimorar a supervisão, priorizando as principais vulnerabilidades e alinhando a supervisão ao perfil de risco de cada banco. Também incorpora a Avaliação Plurianual (MYA), resultando em um processo mais eficiente ao combinar uma revisão anual básica com avaliações específicas em um ciclo plurianual. Essas atualizações simplificam a supervisão e, ao mesmo tempo, garantem uma avaliação mais personalizada e voltada para o futuro.
- IGRM. A versão revisada da metodologia IGRM aborda os riscos emergentes do cenário econômico e regulatório em constante mudança. As organizações devem integrar os riscos ESG, melhorar a diversidade nos níveis gerenciais, fortalecer a estrutura contra a lavagem de dinheiro (AML) e o gerenciamento do risco tecnológico.
- Risco para o capital.
- Avaliação do risco para o capital. Todos os riscos, exceto o operacional e o de TIC, eliminam a Fase 2 e integram os controles de conformidade na Fase 3. Além disso, a metodologia adota uma abordagem modular em todas as avaliações, exceto no IRRBB/CSRBB, permitindo uma supervisão mais flexível e estruturada de acordo com a complexidade de cada entidade.
- Avaliação da adequação do capital. A estrutura de risco para capital foi simplificada de cinco para três componentes, incorporando o desafio ao ICAAP e aos testes de estresse em uma única avaliação holística de adequação de capital.
Acesse a nota técnica sobre a Metodologia SREP 2024 (somente disponível em Inglês).